FASE 2 AUTO OBSERVAÇÃO A
Lutamos
muito para fazer alterações permanentes em nossas vidas, porém, na maior parte
das vezes, sem grande sucesso. Porque isso acontece?
Por que trabalhamos apenas em nossa mente consciente. (entrada)
Nossa mente
consciente representa o que avaliamos ser melhor para nossa vida. A
compreensão. A mudança possível. O inconsciente o que acreditamos ser.
Comportamento e ações são dirigidas por nosso sistema de crenças. E esse
sistema de crenças é subconsciente. Logo, a mente subconsciente determina os
padrões e as experiências vividas. Normalmente usamos um iceberg para
representar o inconsciente. Vejam na figura ao lado
que a parte desconhecida é bem maior.
O inconsciente representa, segundo alguns, 95% do que somos. Essa
porcentagem não é exata, mas, serve para mostrar que é alta. Todos os registros
desta e de outras vidas que já se tornaram parte de nós e estão guardados lá no
inconsciente. Podemos representa-lo como um iceberg. A pontinha de fora é o consciente
e o resto para baixo da agua é o inconsciente.
Na verdade nosso inconsciente é formado de coisas que acreditamos, mesmo que
nos prejudiquem. Estas certezas tem o nome de crenças e ele
obedece a todas elas. O inconsciente não pensa, ele apenas guarda nossas
verdades que são acionadas conforme precisarmos delas. Ele obedece e não sabe
distinguir a imagem real da imagem sugerida, ou seja, quando fazemos
mentalizações ele acha que é real. Conforme a frequência delas, ele acredita
que é real e se torna uma crença.. Crença na doença, crença no sucesso
pessoal....
Crença é tudo
aquilo em que acreditamos com convicção íntima, apoiado
por experiências emocionais ou espirituais já vividas (comportamentais).
A mente subconsciente contém todas as nossas memórias, hábitos, crenças, características, auto-imagens e controla as funções autônomas corporais, como o funcionamento do corpo que é todo automático, com “instruções pré-definidas” tipo, não temos que pensar em como manter nosso coração batendo.
A mente subconsciente contém todas as nossas memórias, hábitos, crenças, características, auto-imagens e controla as funções autônomas corporais, como o funcionamento do corpo que é todo automático, com “instruções pré-definidas” tipo, não temos que pensar em como manter nosso coração batendo.
A questão das crenças chamadas negativas é que elas, em geral, limitam, paralisam, levam à perda do poder
de cada um conduzir sua própria vida. São muito fortes e, na maioria das vezes,
tirando a possibilidade da pessoa avançar, tomar decisões leves e generosas com
ela mesma e com os outros. Rouba a possibilidade de uma vida com ações claras e
favoráveis.
O que fazer para obter alterações de
verdade no comportamento?
Reprogramar a mente subconsciente para obter os
resultados desejados. Como? Santo Agostinho nos dá uma boa dica.
"Aquele que, todas as noites, lembrasse todas as suas ações do dia e
se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo
guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar,
porque, acreditai-me, Deus o assistirá.“
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Santo Agostinho. Pergunta 919-A.)
Auto-observação é: a
observação de nós mesmos, de nossas ações e reações físicas, emocionais e
mentais, com uma visão ampla, sob vários pontos de vista, com sinceridade,
humildade e sem julgamentos. Com calma, sem complexo de inferioridade e sem ser o centro do universo. Avaliemo-nos sem
ansiedade e sem apego em relação aos nossos acertos, nem rejeição de nossos
erros. Isso é importante!!!
O que observar?
Primeiro procure considerar a importância de uma agenda de
desenvolvimento pessoal.
Praticar diariamente o exame de consciência das ações e reações físicas,
emocionais e mentais fazendo perguntas tais como:
Que fiz de errado, consciente ou inconscientemente?
Que fiz de correto?
Que poderia ter feito e que não fiz?
Que não quero ver em mim?
Que não desejo mudar em mim?
Que hábitos tenho (vícios e virtudes)?
Onde ocorre o erro?
Quando ocorre o erro?
É urgente a correção do erro?
Qual é a importância de corrigi-lo?
Que tipo de problemas tenho que lidar?
Quais são os sintomas de meus problemas?
Que fatores externos podem estar contribuindo para agravar os meus
problemas?
Em que áreas particulares se manifesta a autoimagem idealizada?
Que concepções errôneas são responsáveis pelo ódio, rancor, malícia ou
quaisquer outros sentimentos negativos que chegam à consciência?
Quais são as consequências que advêm do fato de ceder aos impulsos
destrutivos em nome de um prazer momentâneo?
Que estou observando superficialmente?
O que sinto realmente neste momento em relação a essa ou aquela questão?
Em qual aspecto estou insatisfeito?
A falha na coleta de informações confiáveis, quantitativa e
qualitativamente, as quais são fundamentais nas fases de autoanálise e
autoconhecimento, pode ser a causa de bloqueios ou atrasos no processo de
autotransformação.
Como saber que temos feridas
emocionais por curar?
Simplesmente, porque todos os dias sentimos os seus efeitos, através do
sofrimento emocional. Isso acontece, cada vez que alguém
nos diz algo que achamos desagradável e quando as nossas expectativas são
frustradas ou não satisfeitas.
Um telefonema importante que não aconteceu. Que emoção sente?
Cada vez que coisas frustrantes acontecem o sofrimento manifesta-se.
E o que fazemos? Sem nem notar, usamos as mesmas e antigas máscaras para nos
defendermos.
Observando hábitos.
Os hábitos compõem 40% da nossa rotina, conforme
pesquisa da Universidade Duke, dos Estados Unidos. É como se por nove horas do
seu dia você não refletisse sobre o que faz. Isso é ruim? Seria impossível viver sem os hábitos.
É somente por causa deles, por essas ações automatizadas, que sua mente
é liberada para
aprender coisas novas. Eles, portanto,
facilitam o dia.
Ao longo do tempo faz uma tremenda diferença o que você come, como você trata as pessoas
que o cercam, se poupa ou gasta dinheiro e a maneira como cuida do seu corpo.
Por mais arraigados que estejam, os hábitos podem ser mudados com força de vontade e se
compreendermos os seus mecanismos. A melhor forma demudar um hábito é substituí-lo por outro. Isso porque
você nunca irá completamente perder um comportamento, mas pode reforçar outro, de forma que este segundo possa, cada vez mais, ocupar o lugar do
primeiro.
Por que é tão difícil substituir
um hábito por outro.
A neurologia explica.
Os hábitos estão diretamente
ligados a um conjunto de estruturas cerebrais conhecido como sistema cerebral de recompensa, que tem
dois polos de funcionamento, praticamente, antagônicos: um deles está dedicado a fazer com que você mate todas as suas vontades o
mais rápido possível; árqueo córtex, ou cérebro arcaico,
antigo , do homem das cavernas.
Antes de compreender a necessidade de viver em
sociedade e conter certos impulsos que magoariam e escandalizariam os pares.. Os registros do árqueo córtex são bem animalizados. Mais relacionados a sobrevivência.
O outro, Neo cortex, mais sofisticado, lhe faz ponderar e refletir sobre suas atitudes
a longo prazo (consequências), podendo fazer com que você consiga ignorar
um anseio em prol de um benefício futuro.
FORÇA DE VONTADE
Capacidade da pessoa em não fazer o que parece muito prazeroso agora, mas vai trazer consequências ruins depois. É atributo do neo córtex. Estruturas mais nobres, mais racionais, modulam a ânsia dos sistemas emocionais, mais antigos e, muitas vezes, mais fortes. É com ela que vamos fazer nossas mudanças no inconsciente.
Capacidade da pessoa em não fazer o que parece muito prazeroso agora, mas vai trazer consequências ruins depois. É atributo do neo córtex. Estruturas mais nobres, mais racionais, modulam a ânsia dos sistemas emocionais, mais antigos e, muitas vezes, mais fortes. É com ela que vamos fazer nossas mudanças no inconsciente.
Coloque a inteligência
para funcionar:
O prazer, libera dopamina, substância
neurotransmissora que ativa o sistema de recompensa. E isso ocorre exatamente nestas estruturas mais antigas e fortes, relacionadas aos anseios
imediatos , segundo André
Palmini, chefe do serviço de Neurologia do Hospital São Lucas da PUCRS e
pesquisador de Neurociência do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul
(Inscer).
.Os hábitos são exatamente essas vontades que não vão embora, sem o uso da
inteligência. Após várias repetições, sempre recompensadas com a sensação de
prazer, acabaram se tornando comportamentos armazenados na memória.
Sugerimos
essa
Sugerimos essa prece e a compreensão Real, do que nos diz para nos ajudar a entender:
“Daí-me a força de vontade para mudar o que pode ser mudado; a humildade
para aceitar o que não pode; e a consciência para discernir entre as duas
situações”.
Aceitar o que não pode ser mudado (a Individualidade) e investir no que
pode ser modificado (a Personalidade).
Aceitar a Individualidade não significa se conformar com aquilo que se é, mas simplesmente não esconder. Investir
na Personalidade não é modelar comportamentos a esmo, e sim conhecer e ampliar seus limites.
Saber a diferença entre os dois é maturidade.
PAZ a todos e bons estudos.
Maria Cibele.
Grandes mudanças tem início com pequenos gestos. Se colocar no lugar do outro por exemplo pode ressignificar uma vida. Gratidão pelo rico conteúdo ...
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