FASE 3 -1 AUTOANALISE



Autoanálise, a chave para dominar a vida e realizar seu potencial. Qual o meio de chegar a isso?

Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: ao fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ninguém teria motivo para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma”.  (LE. Pergunta 919A.)S anto Agostinho

Como julgar-se a si mesmo?
“Quando estais indeciso quanto ao valor de vossas ações, perguntai como as qualificaríeis se tivessem sido praticadas por outra pessoa. Se as censurardes em outros, essa censura não poderia ser mais legitima para vós, porque Deus não usa de duas medidas para a justiça”.
Santo Agostinho vai mais longe, aconselhando: “Formulai, portanto, perguntas claras e precisas, e não temais multiplicá-las”.

A autoanálise é uma investigação sistemática de si mesmo com a finalidade de descobrir as causas fundamentais dos problemas, conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções e suas relações. Ela nos ajuda na expansão do Eu Real aprisionado no ego, promovendo o despertar da consciência e avanço no autoconhecimento. 

É a Fase dolorosa da autotransformação. Vai mexer com lembranças que estão escondidas, mas vivas no inconsciente e interferindo em sua realização pessoa de forma negativa. É preciso encarar e Ressignificar tais lembranças. Se você se sente inseguro para fazer isso por agora, a escolha é sua. Estamos dando um roteiro, com todo o amor que temos para a felicidade de cada um. Mexer no passado e não saber o que fazer com ele não é atitude saudável. Se você tem um psicólogo de confiança, ai a história muda.

Milhões de pessoas nunca analisam a si próprias. São produtos mecânicos da “fábrica do ambiente em que vivem”, preocupadas com o café da manhã, almoço e jantar; trabalhando, dormindo, indo daqui para ali para se divertirem.  De modo geral elas não sabem o que, nem por que estão procurando, e tampouco compreendem por que jamais encontram felicidade  perfeita ou satisfação duradoura.

Esquivando-se da autoanálise, permanecem como robôs, condicionadas pelo seu meio. Todos deveriam aprender a se analisar imparcialmente. Como fazer isso? Se veja na terceira pessoa e anote diariamente, seus pensamentos e aspirações.

A maioria das pessoas que buscam uma transformação, não muda porque não vê seus próprios erros. Descubra o que você é e não o que imagina ser!

Cada um de nós é produto da lei de causa e efeito, trazendo sua herança espiritual e influenciados pelo ambiente. O próprio ambiente, já é produto da herança espiritual. Carma, ou Dharma.  Essa herança de encarnações anteriores levou-o a nascer exatamente na família e no ambiente em que agora se encontra.

Brasil, Estados Unidos, na China ou na Inglaterra, qualquer pessoa apresentará características inconfundíveis e refletirá as influências dessas nacionalidades. Seu ambiente é o resultado de sua verdadeira hereditariedade reencarnatória, traços e desejos adquiridos em vidas passadas.

Por que os filhos de grande homens não são, necessariamente, da mesma fibra mental que os pais? Esta “falha” na hereditariedade biológica do homem suscita uma grande dúvida em nossa mente dos que não são reencarnacionistas: por que não encontramos, na vida humana, os mesmos resultados que observamos nos reinos vegetal e animal, onde bons ancestrais costumam produzir bons descendentes? Devido ao nosso “inconsciente” e a responsabilidade moral que fomos adquirindo a partir do momento em que o homem começou a pensar. Tornou se um animal racional. Ai, começamos a fazer escolhas e sermos responsáveis por ela.  O livre arbítrio bem usado é liberdade, seu mau usa trouxe o aprisionamento ao ego.

1 - HABITOS: Os hábitos é uma das nossas mais importantes heranças de vidas passadas: descubra os seus. Cerca de 40% das nossas atividades diárias são hábitos (Duke EUA) Praticamente 9 horas do nosso dia estão no automático. Seria possível viver sem os hábitos.?

Ações automatizadas liberam a mente para aprender coisas novas.  Eles, portanto, facilitam o dia a dia. Quais são os seus? Para saber a resposta, pense na sua rotina. Lembre-se do que costuma comer assim que se levanta. Qual é o meio de transporte que você utiliza para chegar ao trabalho? Avalie se há exercícios físicos suficientes ao longo do seu dia. E o almoço com um primeiro prato farto seguido de um repeteco que não fica para trás? E aquele doce logo após a refeição?  

Já pensou se de repente houvesse uma atração melhor do que se jogar no sofá de casa no fim do expediente? Pode ser que você abuse um pouco do álcool quando sai com amigos. Que tal parar de postergar, fumar ou roer as unhas? Talvez a vida lhe seria mais leve se você contasse mais vezes até 10.

2- AUTOESTIMA: Vamos agora analisar sua autoestima.

1 - Reflita sobre as experiências da sua infância, alicerce psicoemocional. Se for penoso para você, faça esse exercício quando se sentir mais fortalecido, ok? Muitos dos fatores que condicionam o comportamento e a autopercepção são resultados de atitudes e crenças do subconsciente. Nesse sentido, é importante refletir bastante para descobrir como você se enxerga nos níveis mais pessoais.
        Quando eu era criança, me sentia ouvido ou era sempre criticado ou ignorado?
        As pessoas falavam comigo com respeito ou me ignoravam, criticavam ou tiravam sarro?
        Eu recebia o carinho e a atenção que queria ou era deixado de lado?
        Eu sofri algum abuso físico, verbal ou sexual?
        As minhas conquistas recebiam o devido reconhecimento?
        Os meus fracassos eram aceitos ou julgados?
        As pessoas sempre esperavam que eu fosse perfeito?
        O que fazer? Ressignificar as crenças limitantes: sou vitima. Não me amaram.
        Existe a lei de causa e efeito e ninguém sofre impunemente.
        Pense:  já passou e não vou deixar isso prejudicar toda a minha encarnação.Tudo pode ser mudado. Estou liberando minha consciência de erros do passado e que me tornando auto consciente. Perdoo a vida. Ainda estou aqui apesar de tudo, pronto para ser feliz Passou! Estou livre.

2-Registre suas variações de humor. 
        Ande com um diário e faça anotações ao longo do dia sempre que você notar que está passando por alguma mudança. o que a sua voz interior está dizendo?
        Essa voz interior não é a voz que ouvimos na nossa cabeça, e sim o conjunto de pensamentos que passam pela mente.
        A voz interior pode nos dizer coisas positivas ou autodepreciativas.
        Quem tem a autoestima saudável costuma ouvir coisas boas, enquanto quem não tem ouve frases críticas e duras sobre si mesmo e sobre os outros.
        Muitas pessoas têm preguiça de escrever em diários, ainda mais quando têm que falar de traumas do passado que ainda não superaram.
         
        3- Escreva o que você está pensando. 
Os pensamentos que passam pela sua cabeça imediatamente antes das mudanças de humor, refletem bem a voz interior.  Eles são chamados de "pensamentos automáticos" e costumam mostrar como nós enxergamos a nós mesmos, os outros e o mundo. Registre-os no diário ao longo do dia e tente identificar um padrão. Como os pensamentos automáticos surgem no subconsciente, é difícil determinar exatamente quando eles aparecem. Comece perguntando a si mesmo:
        "O que me fez sentir assim?".
        Depois, vá mais fundo, com algo como:
         "O que isso diz a meu respeito?" e "Por que eu me senti assim?".
As primeiras respostas que surgem costumam ser superficiais. Continue tentando imaginar "O que mais?" até conseguir chegar à origem dos pensamentos automáticos. Por exemplo: se você ficar irritado com algo que um colega de trabalho lhe disser, escreva no diário "Fulano disse que o que eu fiz foi errado", "Isso me deixou irritado", "Ele tentou insinuar que eu sou incompetente" etc.  

Depois de repetir esse processo várias vezes, você pode chegar em uma ideia que sequer reconhecia antes, como:  "Eu não sou tão bom nisso quanto as outras pessoas, ou quanto eu pensava ser". Nem sempre o problema é o outro, percebe?

        4- Estude os seus padrões de pensamento. 
Depois de anotar vários pensamentos automáticos, você provavelmente vai começar a notar um padrão. Tente entender se há um tema comum às ideias que passam pela sua cabeça.  Elas são saudáveis e libertadoras ou negativas e autodepreciativas?

Veja alguns exemplos de padrões comuns: Os pensamentos "tudo ou nada" (também chamados de dicotômicos ou polarizados) são aqueles em que a pessoa acha que um erro simples pode tornar toda a situação um fracasso. Por exemplo: se você cometer um equívoco no trabalho e achar que vai ser demitido. Os pensamentos que desqualificam as coisas positivas, são aqueles em que a pessoa só se concentra nas coisas erradas que fez, e acaba ignorando ou se esquecendo das coisas boas.

Por exemplo: se você ficar magoado porque errou uma questão de uma prova, mesmo tendo acertado todas as outras. Você também pode tomar conclusões precipitadas quando julgar determinada situação sem ter acesso a todos os fatos relevantes. Os pensamentos de rotulação acontecem quando uma pessoa cria um rótulo para ela mesma ou outra pessoa, em vez de pensar nas ações e nos comportamentos, em determinada situação.
Por exemplo: em vez de pensar "Eu podia ter agido diferente", você pensa "Eu sou uma má pessoa". Eu faço tudo errado.

Por exemplo: se vir um amigo correndo de você em um estacionamento, pode pensar que ele está evitando a sua companhia, mas, talvez ele esteja atrasado para um compromisso e nem tenha notado a sua presença.

5- Determine se você tem a autoestima adequada ou baixa.
Quando a autoestima é saudável, as ações da pessoa refletem a opinião positiva que ela tem de si mesma.  Por outro lado, quando é baixa, a pessoa não se sente bem consigo e vive buscando a aprovação dos outros.  Se você notar que tem muitas ideias ruins a seu respeito, pode ser o caso.  A baixa autoestima gera um impacto negativo na forma com que o indivíduo se enxerga.  Se você ainda não chegar a uma conclusão, estude os três "lados" da baixa autoestima: A vítima - O impostor - O rebelde

A vítima: quando a pessoa age como se fosse inútil e espera ser resgatada pelos outros. Ela costuma ter pena de si mesma ou se fazer de indiferente para disfarçar o medo de fracassar que sente no fundo. Além disso, costuma ser arisca, fraca e dependente demais da aprovação alheia.

O impostor: quando a pessoa finge que está feliz e bem, mas por dentro morre de medo de fracassar. Esse indivíduo precisa sempre ser bem-sucedido para ser feliz o que leva a gestos como perfeccionismo, competição e exageros.

O rebelde: quando a pessoa tenta menosprezar as demais, particularmente as autoridades. Ela vive com raiva por não ser boa o bastante e costuma fingir que não se importa com as críticas alheias, o que pode fazê-la culpar os outros pelos próprios problemas, além de resistir às autoridades (hierarquias). Por isso, é importante fazer o possível para lutar contra essa visão distorcida.
Veja o que fazer para superar a baixa autoestima alimenta-se de pensamentos negativos e crenças de falta de valor próprio, é essencial ter muito cuidado com as palavras negativas que usamos sobre nós e evitar entrar em autocrítica. Por que?

Criando programas mentais. O nosso subconsciente leva a sério qualquer ameaça e as torna verdades internas.  Sempre que nos classificamos de “burra”, “desastrado” ou qualquer forma de depreciação, estamos a criar um programa mental que vai nos limitar nos comportamentos e na vida.
        É muito importante aprender a confiar em si e na vida.
        Escolher para agradar a nós mesmos e não apenas para agradar os outros, diminui  a sensação  de baixa auto estima.
        Não jogar para a torcida: É bonito sermos “bonzinhos” para os outros e nos preocuparmos com os sentimentos dos outros, mas, isso não faz sentido se estivermos fazendo de mau grado, tendo que negligenciar nossa sensibilidade e as nossas necessidades. Não negligencie a si mesmo!
        Não copiar quem admiramos: A baixa-auto estima pode ser sinónimo inveja e nos leva a copiar pessoas que admiramos. Isso pode nos tornar vulneráveis e artificiais. Cada pessoa tem um potencial infinito, único, apenas tem de o trabalhar e evidenciar.
        Esforce-se para melhorar, mas não critique a si mesmo por não ser tão bem sucedido, bonito, magro ou tão popular quanto alguém.
        Use afirmações positivas para trabalhar o músculo da positividade e exercer poder na sua vida.
        Todos falhamos antes de sermos bem sucedidos A tentativa e erro é a formula secreta de todos os grandes sucessos, assim como a não desistência e a consecutiva transformação positiva.
         Um erro não é um fracasso, mas uma maravilhosa forma de aprendizagem.
        Quando algo parece estar errado e parece não funcionar é importante sabermos redirecionar o nosso caminho. A experiência é sempre um reforço à sabedoria, e isto vai depender se escolhermos ser o sábio ou o coitadinho.
        O valor próprio e a confiança são reforçados quando damos valor às nossas necessidades e desejos. Sempre que esperamos que sejam outros, a suprir estas questões a nossa autoestima está minada.
        Se aprendermos a ser independentes, estaremos mais aptos a ter bons relacionamentos sem que haja  sentimentos de dependência.
        Evidencie os seus sucessos, relembre-os sempre que possível, a baixa auto estima resulta do facto de só alimentarmos fracassos e inércia.

        Faça uma lista de tudo o que já conseguiu fazer e tanto se orgulha. E nunca se esqueça lembrar que tudo o que conquistou na vida, você sempre se esforçou e acreditou  para conseguir.

  Alimente a sua vida com experiência contagiantes e motivadores, workshops, equitação, surf, leitura, desporto, alguma coisa que o faça sentir-se feliz e... não dependa, nunca de ninguém para iniciar qualquer objetivo senão vai passar a sua vida sentada no sofá à espera daquele telefonema que vai mudar a sua vida. Seja o exemplo que gostaria de ver.

        Trace objetivos e esforce-se para conquistá-los, seja responsável na sua concretização. Nunca nada mudará amanhã, se nada fizermos hoje

        Seja uma pessoa interessante interiormente, liberte-se do peso do passado e da vida, e faça coisas interessantes para se sentir revigorada. O verdadeiro processo de libertação de baixa auto estima está na Autovalorização.

        Aprenda a ver-se com os seus próprios olhos e não com os olhos dos outros. Não é o facto de alguém pensar algo negativo ou positivo sobre você, que a vai realidade vai se transformar. O que os outros pensam é uma interpretação de si baseada nos seus traumas e vivências.

        Dê menos importância aos defeitos do mundo exterior e aproveite essa energia poupada, para enriquecer o seu interior e a sua vida.

        Dê menos importância a Ter situações de vida pendentes como situações emocionais não resolvidas, o sentimento de ser um peso para alguém, dependências de qualquer espécie. É essencial sermos seres independentes e individuados.

Algumas questões que ajudam a baixar a nossa autoestima:
Se formos improdutivos no emprego, chegamos ao fim do dia com sentimento de culpa por sermos inúteis. O sentimento de inutilidade é um dos fatores que mais pesa na baixa autoestima. A falta de iniciativa para resolver questões que nos estão a incomodar é outra coisa muito negativa .

Para estarmos em paz conosco e com a vida é necessário iniciar um processo de limpeza emocional e resolver tudo o que está pendente e limpar dentro de nós o que já descobrimos que nos prejudica. e impede de  sermos livres e felizes. 

A Baixa autoestima  pode ser transformada  com muita vontade e trabalho diário. Acreditar que merecemos algo de bom na vida é o melhor trampolim para nos motivarmos a iniciar um processo de mudança milagrosaPense nisso: 
Se muitos podem e conseguem, o que me impede de poder e conseguir também???????


COM CARINHO, 
Maria Cibele


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