COMO NUTRIR O SER ESSÊCIAL

“Pessoas
que, de forma geral, são felizes, que mantêm um sentimento de bom humor, de
ânimo e de bem-estar, são aquelas que encontram muitas pequenas coisas ao longo
do dia com as quais se alegrar. Por outro lado, episódios ocasionais de
experiências drasticamente positivas, como ganhar na loteria ou alcançar um
objetivo muito importante, como ter sucesso em um grande investimento, têm
pouco impacto sobre a sensação geral de bem-estar das pessoas. Assim, cultivar
a alegria empática pode, de fato, pouco a pouco, inundar sua vida de
felicidade.” Alan Wallace –
Genuine Happiness
Assim como os lobos de uma alcateia, as ilhas
nos arquipélagos, as aves voando em bando, os peixes em seus cardumes e os
cachorros de uma matilha, as pequenas alegrias de uma vida é que fazem a sua
grande felicidade.
Todo
mundo sente tristeza, chora, sofre, sangra. Mas aí chega do nada um instante de
ternura, um carinho da vida, um encanto breve. Uma alegria passa correndo,
lambe a cara da gente como um cachorro desastrado e leva a tristeza embora,
pendurada na boca.
Se
ainda resta felicidade no mundo, ela é nada senão um substantivo coletivo: um
conjunto de pequenas alegrias. São elas, as euforias à toa, os instantes de
leveza, as risadas escapadas da couraça sisuda em que nos protegemos do mundo,
são elas que fazem uma vida feliz.
Alegria
a gente não guarda no banco, não aplica na bolsa nem troca por bens de consumo.
A gente leva no coração. Gente feliz não joga alegria fora, não desperdiça um
momento de riso, não perde uma chance de alegria aqui e ali.
Tem
alegria de todo jeito, toda cor, todo tipo, mas as pequeninas, ahh… as alegrias minúsculas são enormes! A visita de uma velha amiga, o filho
que melhora da febre alta, a gentileza inesperada, o banho em boa hora, o sono
franco, o riso fácil, as
fotografias reencontradas, o prato favorito, tudo, tudo aquilo que não vai nos
deixar mais ricos, mas melhora nossa vida como nada mais há de fazer.
https://www.contioutra.com/valorize-as-pequenas-alegrias-um-dia-elas-se-tornam-uma-grande-felicidade/
Então um dia, de tanto viver
diminutas satisfações, a gente se dá conta do quanto é grande a nossa
felicidade. Ligeira, fugidia, passageira. Mas enorme. Gigantesca! Grandiosa por
ser feita de pequenas alegrias que vão, vêm e ficam para sempre.
PAZ, AMIGOS.
mARIA CIBELE
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