Quando me amei de verdade
01
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava
no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que
isso tem nome… Autoestima.
02
Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento
emocional não são mais que sinais de que estou agindo contra as minhas próprias
verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.
03
Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e
comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje sei que isso se chama… Maturidade.
04
Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou
uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o
momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso
se chama… Respeito.
05
Quando me amei de verdade, me libertei de tudo que não é saudável: pessoas e
situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a
minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo.
06
Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e
desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço
o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje
sei que isso é… Simplicidade.
07
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso,
errei muito menos. Assim descobri a… Humildade.
08
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me
preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida
acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude.
09
Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode me atormentar e me
decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração é uma aliada
valiosa. E isso é… Saber viver!
Dizem
que Charles Chaplin escreveu este poema, “Quando me amei de verdade”, quando
tinha 70 anos de idade.
Alguns
dizem que não é da sua autoria, mas sim uma adaptação livre de um parágrafo que
aparece no livro de Kim e Alison McMillen “Quando eu me amei de verdade”. Seja
como for, este não é o único texto de Chaplin que utiliza argumentos tão
bonitos, requintados e enriquecedores sobre o poder e o valor da nossa mente.
Na
verdade, também temos
o poema “Vida”,
onde ele nos diz, entre outras coisas, que o mundo pertence a aqueles que se
atrevem, que viver não é simplesmente passar pela vida, mas lutar, sentir,
experimentar, amar com determinação. Portanto, realmente não importa se este
poema é uma adaptação de outro já existente ou se saiu da mente e do coração
desse gênio icônico que nos cativou com o seu jeito de caminhar, seu bigode e
sua bengala.
Carlitos,
aquele personagem desengonçado, um vagabundo solitário, poeta e sonhador sempre
em busca de uma diversão ou uma aventura, tinha uma mente muito lúcida: um
homem com ideias muito claras sobre o que queria transmitir. E
o que ele nos mostrou nas suas produções
integra-se perfeitamente em cada uma das palavras desse poema. Na verdade, ele
contou nas suas memórias
que cada uma das características
que constituíam
a fantasia do seu personagem tinha um significado:
As
suas calças eram um desafio para as crenças sociais.
O
chapéu e a bengala tentavam mostrá-lo como alguém digno.
As
suas botas representavam os obstáculos que enfrentamos todos os dias no nosso
caminho.
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