HOMOXESSUALIDADE NA VISÃO ESPIRITA

Que fique bem claro: O espiritismo não estabelece normas de conduta, ao contrário, estuda e compreende a origem dos problemas procurando esclarecer os indivíduos e não condená-los. Cada um responde pelo comportamento que tem, no entanto, uma lei é incontestável: temos o dever de nos respeitarmos e de respeitarmos o nosso próximo.

Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais intimas e, apos verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. (Emmanuel – Sexo e Destino)

Muitos buscam  uma explicação, plausível, para explicar o homossexualismo.Os geneticistas têm tentado encontrar genes que explicariam o problema como sendo, um desvio de comportamento sexual. Outra corrente, na área da psiquiatria, tenta encontrar enzimas cerebrais, que influenciariam no comportamento sexual, mas o que se sabe até agora é que não se trata de uma patologia. 

É verdade que a gestação é uma fase extremamente importante na transmissão de energias mentais da mãe para o filho e vice-versa, e nosso psiquismo se consolida através das experiências das diversas etapas infantis e juvenis, mas muito além de tudo isso, trazemos nos mais profundos arquivos do inconsciente, um somatório de vivências tanto felizes como desagradáveis, que poderão permanecer conosco durante séculos, portanto, com afirma a  Associação Psiquiátrica Americana, em 1973, a homossexualidade não é um transtorno mental e não pode ser tratada mediante terapia. Podemos inferir, então,  que trata-se de uma questão do espirito.

A homossexualidade nada mais é do que uma dificuldade de adaptação do espírito à sua condição biológica ou, simplesmente, escolha de uma prova em que poderá exercitar qualidades, valores e virtudes ainda em estado infantilizado. Seja como "provação", seja por "expiação", a homossexualidade sempre coloca seu portador em situação delicada perante a sociedade, já a partir do lar.

Poderão sentir, na pele, o preconceito praticado outrora, em outras vidas, e neste grupo, estamos incluindo todos os indivíduos em desequilíbrio sexual com seu organismo. Os espíritos, no entanto, dizem-nos que o próprio ser realiza experiências evolutivas em cinco áreas da sexualidade:

1- Na assexualidade, em que um indivíduo tem anatomia, mas a sua psicologia é tranquila, vive em muita paz e não sente a presença da libido;

2- Na heterossexualidade que tem a finalidade, precípua, de preservar a vida, de multiplicá-la e de perpetuá-la;

3- Na homossexualidade, em que um indivíduo elege um parceiro do seu próprio sexo.

4- Na bissexualidade, não encontraremos o indivíduo dotado dos dois sexos, não tem o carácter fisiológico, enquanto que na homossexualidade o indivíduo tem uma anatomia que não corresponde à sua psicologia,

5- No caso do hermafroditismo (a pessoa tem os dois gêneros de sexo, um mais atrofiado que o outro) onde estaremos contemplando uma anomalia biológica.

Seja em que faixa se movimente o espírito, estamos diante de um processo de evolução. 

O que o espiritismo considera verdadeiramente negativo para o espírito, é o seu comportamento nesta, ou naquela área da moral: uma vida promíscua, a entrega sem nenhum respeito por si mesmo nem pelo próximo. Isso não é recomendação apenas para o homossexual, mas, também, para o heterossexual. Um indivíduo promíscuo na heterossexualidade não passa de alguém que está indo contra a sua própria constituição física e psíquica.

Dizem os melhores sexólogos, que o homossexualismo não é uma doença, é uma preferência sexual, no entanto, sabemos que é uma experiência a que o espírito se impõe, ou que lhe é imposto, devido a uma conduta anterior, na qual não soube manter o seu equilíbrio. Imaginemos uma mulher que tenha vivido exclusivamente para o sexo, que perverteu homens, que destruiu lares. Numa próxima reencarnação possivelmente, retornará com a anatomia masculina e com tendências psicológicas femininas.

O oposto também acontece, a mulher que reencarna com uma anatomia feminina e tendências masculinas. Cabe ao espírito, reencarnando-se, respeitar o “vaso”, ou, o corpo físico. Se esse ser tem o direito de experimentar o amor, de experimentar o sexo, esse é um problema de consciência de cada um e não nos diz respeito. Reprovável  é a atitude mental irresponsável. O comportamento sexual é que irá estabelecer a moralidade ou a imoralidade da experiência pessoal. 

No lar de nada adiantarão brigas entre os pais, menos ainda acusações recíprocas. Violência ou ameaças contra os filhos portadores da homossexualidade, geralmente dificulta a convivência tornando-a até mesmo, insuportável. O próprio confronto entre os costumes sociais e as exigências da sua libido, já expõem o homossexual a um penoso combate, pelo que precisa ser ajudado. Dificilmente, sem ajuda externa, ele se livrará dos perigosos caminhos do abandono do lar, da promiscuidade, dos tóxicos, da violência e até mesmo do crime.

É no meio familiar que o homossexual deverá encontrar sólidos alicerces preparativos para os embates da vida, contando com o incomparável arrimo da compreensão, principalmente do respeito. Pela Lei de Justiça divina, esse filho ou essa filha estão no lugar certo, entre as pessoas, também, certas: sua família.

Temos os filhos que necessitamos para o processo de evolução. Se algum pai, ou alguma mãe considera isso um castigo divino, há de ter em mente que não chega às mãos o fruto de uma semeadura que não haja realizado. Então, amar é a solução. Amar sempre será a solução, seja qual for a condição do filho.

A função dos pais é educar sempre, e o amor é a ferramenta mais hábil para poder criar hábitos saudáveis e proporcionar ao indivíduo, a plenitude e a felicidade.





 



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