NÃO QUERO SER MÉDIUM


 O Espírito Odilon Fernandes nos deixou importantes considerações sobre o assunto:

         Todos os médiuns têm uma missão a cumprir e toda missão é importante.
            A missão do médium, seja qual for o seu grau de mediunidade, é a de ser intérprete dos Espíritos, mantendo acesa a chama da fé na Imortalidade.

            Ninguém se habilita a uma tarefa – digamos – maior, se não desempenha com dedicação os encargos considerados menores.
            Os médiuns investidos de missão especial, geralmente não têm consciência definida sobre o trabalho que lhes cumpre desempenhar.

            (...) Os verdadeiros missionários fogem ao elogio e reconhecem a sua pequenez ante a magnitude da causa a que servem.

    (...) Os médiuns devem limitar-se a cumprir o seu papel, empenhando nisso o melhor de seus esforços, conscientes de que estarão sendo os maiores beneficiados, consoante a máxima evangélica: “É mais bem-aventurado dar que receber”.

     Ninguém se queixe de suas lutas. 

      A mediunidade é um caminho para os Cimos, mas não é o único.
   Outros companheiros, noutros setores das atividades humanas, estão fazendo mais e melhor, sem serem médiuns...

     O que destaca a mediunidade é a direção que se lhe dá.
  Os alicerces de uma casa, embora estejam enterrados, é que lhe garantem as estruturas.
  
Médiuns existem que passam pela Terra quase que em completo anonimato, mas ante os olhos de Deus são verdadeiros missionários do Bem.
  
  Outros estão sempre em evidência, todavia assemelham-se, infelizmente, às flores artificiais: são belas, enfeitam o ambiente, mas não têm perfume... [3]  
        
         Dessas palavras, podemos afirmar que, mais importante que ser médium é ser bom. Se o médium não age por amor e não pratica a benevolência com desprendimento e devotamento, o dom mediúnico pouco lhe valerá perante a própria existência e a sua imortalidade.

Raul Teixeira nos dá uma resposta bem interessante sobre “Mediunidade não trabalhada traz consequência e sobre "Deixar para depois”. Ele começa relembrando uma frase do Chico Xavier: 

Deus nos permite quitar em modicas prestações os erros que cometemos em atacado.

Ou seja, temos ainda no além uma quantidade muito seria de coisas a resgatar e por nos sentirmos bem nesta vida achamos que a outra será assim também e que daremos conta. E se nascermos em um pais como o Afeganistão, onde não se pode nem falar sobre espiritismo? Se viermos com uma paralisia, distúrbios psiquiátricos ou neurológicos.

Todo o dever que postergarmos terão que ser cumpridos algum dia. Como é que vamos estar? Ninguém sabe! O contexto sempre muda. Pode não ser a mesma família, a mesma cidade, os mesmos amigos e as condições piores para exercer a mediunidade. Assim contraímos mais um agravante em nossa existência.

Não vamos deixar para amanhã que podemos fazer hoje, e  que a gente sabe que dá conta!! Os médiuns são porta-vozes de um mundo que as pessoas desejam conhecer. São, portanto, canais de alívio para muitas aflições, sendo encontrados na religião espírita, no catolicismo e não raro em outras religiões que seguem normas mais rígidas. A mediunidade não escolhe credo, raça ou condição social, ela é divina e universal e cada um exerce sua função onde foi colocado.


 Missão: “Encargo, incumbência. Delegação divina instituída num intuito religioso.                      Compromisso, dever imposto ou contraído, obrigação.”
Compromisso: “Comprometimento. Obrigação ou promessa mais ou menos solene.” 



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