RADM - Aula 11 - INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA
Vamos
estudar hoje, o que os espíritos disseram sobre as influencias
espirituais em nossa vida, diretamente do "O Livro dos Espíritos”!!!
- Parte
Segunda Capítulo 9 – item 457 A 551".
457.
Os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos?
– Frequentemente conhecem o que gostaríeis de esconder de vós mesmos.
Nem atos, nem pensamentos lhes podem ser ocultados.
459. Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?
– A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar.
Muitas vezes são eles que vos dirigem.
460. Temos pensamentos próprios e outros que são sugeridos?
– Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos
pensamentos vos ocorrem às vezes ao mesmo tempo sobre um mesmo assunto e
frequentemente bastante contrários uns aos outros; pois bem, nesses pensamentos
há sempre os vossos e os nossos. Isso vos coloca na incerteza, porque, então,
tendes duas ideias que se combatem.
461. Como distinguir os pensamentos próprios daqueles que são sugeridos?
– Quando um pensamento é sugerido, é como uma voz falando.
Os pensamentos próprios são em geral os do primeiro momento.
Além de tudo, não há para vós um grande interesse nessa distinção e
muitas vezes é útil não sabê-lo: o homem age mais livremente. Se decidir pelo
bem, o faz voluntariamente; se tomar o mau caminho, há nisso apenas maior
responsabilidade.
462. Os homens de inteligência e de gênio tiram suas ideias de sua
natureza íntima?
– Algumas vezes as ideias vêm de seu próprio Espírito, mas
frequentemente são sugeridas por outros Espíritos que os julgam capazes de
compreendê-las e dignos de transmiti-las. Quando não as encontram em si, apelam à inspiração. Fazem, assim, uma
evocação sem o suspeitar.
☼ Se nos fosse útil distinguir claramente nossos próprios
pensamentos dos que nos são sugeridos, Deus nos teria dado o meio de o fazer,
como nos deu o de distinguir o dia da noite. Quando uma coisa é vaga, é porque
convém que assim seja.
464. Como distinguir se um pensamento sugerido vem de um bom ou de um
mau Espírito?
– Estudai o caso. Os bons Espíritos apenas aconselham o bem; cabe a vós
fazer a distinção.
472 Os Espíritos que querem nos induzir ao mal apenas se aproveitam das
circunstâncias ou podem também criá-las?
Aproveitam as
circunstâncias, mas frequentemente as provocam, oferecendo-vos ou
levando-vos inconscientemente ao objeto de vossa cobiça. Assim,
por exemplo, um homem encontra no caminho uma quantia de dinheiro; não
acrediteis que os Espíritos levaram o dinheiro para esse lugar,
– Mas, eles podem inspirar ao homem a ideia de
tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância
achada.
enquanto outros lhe sugerem o de restituir o dinheiro a quem pertence. O
mesmo acontece com todas as outras tentações.
Um homem tem que morrer; sobe uma escada, a escada
se quebra e ele morre da queda. Foram os Espíritos que quebraram a escada, para
que o destino daquele homem se cumprisse?
A escada se quebrou porque se achava podre, ou por
não ser bastante forte para suportar o peso de um homem. Se era destino daquele homem perecer de tal
maneira, os Espíritos lhe inspirariam a idéia de subir a escada em
questão, que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte
por um efeito natural.
Um
homem tem que morrer fulminado pelo raio. Refugia-se debaixo de uma árvore. Estala o raio e o mata. Poderá dar-se tenham sido
os Espíritos que provocaram a produção do raio e que o dirigiram para o homem?
O raio caiu sobre aquela árvore em tal momento,
porque estava nas leis da Natureza que assim acontecesse. Não foi encaminhado para a árvore, por se achar
debaixo dela o homem. Ao homem, sim, foi inspirada a ideia de se abrigar
debaixo de uma árvore sobre a qual cairia o raio.
–
A árvore não deixaria de ser atingida, só por não lhe estar debaixo o homem.
No caso de uma pessoa mal intencionada disparar
sobre outra um projétil que apenas lhe passe perto sem a atingir, poderá ter
sucedido que um Espírito bondoso haja desviado o projétil?
Se
o indivíduo alvejado não tem que perecer desse modo, o Espírito bondoso lhe
inspirará a ideia de se desviar. Ou então poderá ofuscar o que empunha a arma, de
sorte a fazê-lo apontar mal.
–
Uma vez disparada a arma, o projétil segue a linha que tem de percorrer.
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Os Espíritos levianos e zombeteiros podem criar pequenos embaraços que
atrapalham nossos projetos e confundir nossas previsões? Em uma palavra, são
autores das chamadas pequenas misérias da vida humana?
– Eles se satisfazem em causar aborrecimentos que
são provas para exercitar vossa paciência, mas se cansam quando não conseguem
nada. Entretanto, não seria justo nem exato
acusá-los de todas as vossas decepções, de que sois os primeiros
responsáveis pela vossa leviandade. Acreditai,
portanto, que, se a vossa baixela de louça se quebra, é antes pela vossa falta
de jeito do que por culpa dos Espíritos.
LE
– 551. Pode um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito que
lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo?
–
“Não; Deus não o permitiria.”
Tenham a certeza de que não há injustiça, e tudo o que nos acontece tem a permissão divina. Tenha fé nisso, confie em Deus e sua vida fluirá melhor e de forma mais
leve.
ABRAÇÃO CIBELE!
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