AUTO ACEITAÇÃO


ACEITE-SE PARA SER ACEITO!!!

Quem já pensou em “ser diferente”?
Quem já desejou ser igual ao  “modelo” de seus sonhos? 
Na impossibilidade de “ser igual” ao outro que julga “ser melhor”, a pessoa se torna amarga, irritada e infeliz. Por que isso acontece?  A resposta é: auto rejeição. 

Como isso acontece? 
Porque muitos desconhecem, com a alma, essa importante dica: Vós sois Deuses, nos disse Jesus. Brilhai a vossa luz. E isso é pra ontem! Compreender que somos individualidades, com peculiaridades incríveis, a caminho de fazer brilhar a nossa luz interior, é a base da nossa transformação.

Sentir-se rejeitado é um sentimento difícil de superar! Depende de uma elevada autoconfiança e quem se sente rejeitado, ou se rejeita, tem deficiência na fé em si mesmo. Quanto menos nos gostamos, mais vulneráveis somos à rejeição. Até mesmo as pessoas com elevada autoestima, conscientes de seu valor, tendem a ter sentimentos deprimentes em momentos de relevante perda. Nesse momento de vulnerabilidade, todos estão sujeitos a  perder o   controle da situação, que até então acreditavam ter.

Grandes perdas  tendem a abalar as emoções mais sólidas, principalmente, se sua religiosidade for de fim de semana e quando isso se dá com uma pessoa de baixa autoestima,  como por exemplo, a perda da pessoa que ama, ou a perda de uma colocação profissional, ou falência, ela passa a acreditar que é “indigna” de ter o que deseja, que não é merecedora da felicidade, que está sendo “castigada” e sente-se extremamente só. Abandonada. Rejeitada!

Nas situações de desacertos no relacionamento afetivo, a reação mais imediata é tentar agradar o outro, em detrimento de própria individualidade e de sua essência. Tentar mudar o modo de ser, em função de agradar o outro para manter a relação, é uma fria, pois tudo tende a piorar!  Vigiai amigo, para “nunca, perder seu referencial interno”. Vigiai, também, para não colocar suas esperanças e expectativas de vida, sob a direção do que não controlamos: o sentimento e a reação do outro.

Lidar com a rejeição não é tarefa fácil  se isso acontecer, é certo que um belo dia, essa pessoa que se “imolou em sacrifício” vai cobrar as renuncias que fez para ser aceito, e o pior de tudo, é que na verdade, dificilmente o outro é a causa real do sentimento de rejeição. Esse sentimento preexiste! Vem consigo de outras vidas! Potencializa-se na infância pela dificuldade de lidar com isso, e se soma aos acontecimentos mais recentes e atuais.

Um eficiente antídoto, talvez o mais importante para superar os sentimentos de rejeição, é não limitar suas esperanças de vida feliz e organizada, à aceitação, admiração e dependência, das pessoas que ama. 

Muito comum é distrair-se da busca da causa da auto rejeição. Ela se encontra no fundo de sua alma! Dedicando-se inteiramente ao sucesso na profissão, ou se exaurir na busca de uma aparência encantadora, dedicar-se exclusivamente ao marido, à esposa, aos filhos, aos pais, sem buscar outro objetivo de vida, é uma armadilha arquitetada pelo inconsciente, para a fuga do auto enfrentamento. 

Olhe para dentro de si mesmo e busque compreender com a alma, que todos nós somos criaturas únicas, com potenciais divinos que nos impulsionam à perfeição, com uma bagagem colhida nos milênios vividos, e uma eternidade para aperfeiçoar-nos.Então, não perca tempo tendo pena de si mesmo, curtindo o auto abandono, a auto piedade, o vitimismo e  culpando os outros por seu insucesso. Não cristalize em sua alma, essa falsa verdade. Tais sentimentos fazem parte da armadilha do ego, do velho egoísmo, aquele que leva a pessoa a querer tudo para si e somente si: atenção, brilho, holofotes! 

Seja mais simples; mais humilde e aceite que estamos em formação, cada um no seu momento e que aquele que já conseguiu brilhar, já ralou nessa busca de autoafirmação.

Por vezes, podemos ser preteridos e não é por isso que a vida deixará de existir ou que as coisas que desejamos deixaram de ser realizáveis. A perda pode ser  a chance, o start para irmos em busca daquilo que realmente somos, e que realmente queremos. 

Comece por admitir que você pode ficar só, e pode  sobreviver; que podemos mudar  nossa vida sem sentimentos de culpa e amar-se! Na compreensão de sermos criaturas divinas, herdeiros do Pai,  livres para mudar; que ninguém tem nada com isso. Se nossa decisão não ferir nem prejudicar o outro, estaremos à caminho da nossa liberdade. Da nossa auto iluminação. Brilhe a vossa luz!!!

AS ATITUDES DOS OUTROS, NEM SEMPRE ESTÃO RELACIONADAS À NOSSA PESSOA!


Eles também são seres humanos como nós, com suas lutas internas, e que aquele “modelo” dos nossos sonhos, também tem sua cota de dor. Todos os que habitam um planeta de provas e expiações, tem um espinho na carne! Quantas vezes somos ásperos e grossos, justamente devido à nossa insegurança e auto rejeição? E que outros também podem reagir assim conosco, pelos mesmos motivos? 

Como raramente consideramos a realidade interna do outro, logo achamos que aquela reação estúpida, é rejeição, e que, na verdade,  faz mais parte do nosso mundo interior do que da realidade. Por isso, em nosso benefício, busquemos aprender a diferenciar as diversas  reações das pessoas e entender as razões do outro, pois, muitas das vezes, o problema é mais dele do que seu.

 Seja como for, de nada adianta colocar-se no papel de vítima. O drama e o sentimento de culpa, só irão aumentar a sua dor. Encare, de frente, a dificuldade do momento e procure aprender com tudo isso. No mínimo, você conquistará maior bagagem e isso será útil nos próximos embates consigo mesmo.



O sentimento de rejeição normalmente é acentuado pela insistência em supervalorizarmos a opinião e aprovação dos outros com relação ao nosso modo de ser, pensar e agir.


. Permitir que o outro seja juiz e determine nosso modo de viver; a excessiva importância dada à opinião alheia, por mais que estes queiram apenas o nosso bem, retrata uma irresponsabilidade inconsciente e quase infantil,  em permitir e  acreditar que podem, ou devem assumir e suprir nossas necessidades. De certa forma, isso nos livra de culpas, pois, se falhar, o erro foi do outro, que muitas vezes ainda tem de ouvir: a culpa foi sua, que fica “intrometendo” na minha vida. 

Cabe a cada um de nós, satisfazer as próprias carências e não deixar essa tarefa, vital para nossa evolução, para quem está ao nosso lado e nos quer bem. Todos nasceram com a noção do que vieram fazer nessa etapa da existência, por isso, não devemos legar à ninguém a decisão de nossa vida, por isso, pare de se criticar, mude o que pode ser mudado na sua intimidade, e torne-se mais independente da aprovação dos outros.

Torne-se responsável pelo que você é, e conduza sua vida e seus valores, baseado no que sua alma sabe sobre você. Por mais que o outro nos ame, a responsabilidade de se amar, se aceitar, aprovar-se e valorizar-se é sua! 

Ao atribuir essa responsabilidade ao outro, cada vez que ele “negar”, surgirá o sentimento de rejeição, um sentimento que só você poderá se isentar de senti-lo. Aceite-se!


MARIA CIBELE MOREIRA PINTO

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