HONESTIDADE AUTO VIVENCIADA
Na nossa vida diária, é muito importante a relação que estabelecemos com os outros. O nosso próximo, sem dúvida alguma, é a extensão de nós mesmos. Posto isso temos que convir quanto à importância do relacionamento social, pessoas e fimilial.
Rui Barbosa, na sua época, previu um fenômeno que hoje estamos vivenciando, dizia o Águia de Haia, que chegaria um tempo em que o desplante antiético e imoral seria de tal nível que o homem teria vergonha de ser honesto. Parece-nos que isto já vem acontecendo, há muito tempo. As pessoas, de modo geral, passaram a desejar se nivelar por baixo.
Até parece, em alguns casos, que é feio e ingenuo a pessoa ser digna, nobre e boa. Quando o indivíduo é do bem, se diz em tom pejorativo que ele é "moralista" e ele passa a ter vergonha de ser moralista, como se ser moralista fosse um palavrão ou uma ofensa. E, desse modo, vamos abrindo mão dessa prerrogativa de ser honesto. E abrimos espaço para a pergunta: Mas o indivíduo será honesto por quê e para quê?
Até parece, em alguns casos, que é feio e ingenuo a pessoa ser digna, nobre e boa. Quando o indivíduo é do bem, se diz em tom pejorativo que ele é "moralista" e ele passa a ter vergonha de ser moralista, como se ser moralista fosse um palavrão ou uma ofensa. E, desse modo, vamos abrindo mão dessa prerrogativa de ser honesto. E abrimos espaço para a pergunta: Mas o indivíduo será honesto por quê e para quê?
Deveremos viver a honestidade porque ela nos confere harmonia interior e paz de consciência. É a honestidade que nos faz viver harmonicamente com a sociedade dos justos, dos bons, dos equilibrados; daqueles que são indivíduos do bem.Todo processo de honestidade reclamará a nossa coerência, e é essa coerência que deve tomar a nossa atenção.
Todos costumam ter aquilo que chamamos de sua escala de valores. Há indivíduos para os quais seus valores maiores se acham nas coisas materiais e no imediatismo fugaz. Há aqueles que admitem que seus valores primordiais devem se encontrar nas questões sensíveis, psíquicas, espirituais e afetivas, aí, então, encontramos o fio da navalha. É exatamente aí que muita gente se fere, é exatamente aí que muita gente se corta, porque a honestidade, sendo a virtude da coerência, propõe que estabeleçamos uma escala de valores e pontuaremos, no topo, o que de mais importante desejamos perseguir em nossa vida e a vida nos ensina que é o ser e não o ter. Eis a grande confusão, e a grande ilusão dos incautos. A partir dessa proposta, teremos um incentivo a mais para vivenciar a honestidade.
Todos costumam ter aquilo que chamamos de sua escala de valores. Há indivíduos para os quais seus valores maiores se acham nas coisas materiais e no imediatismo fugaz. Há aqueles que admitem que seus valores primordiais devem se encontrar nas questões sensíveis, psíquicas, espirituais e afetivas, aí, então, encontramos o fio da navalha. É exatamente aí que muita gente se fere, é exatamente aí que muita gente se corta, porque a honestidade, sendo a virtude da coerência, propõe que estabeleçamos uma escala de valores e pontuaremos, no topo, o que de mais importante desejamos perseguir em nossa vida e a vida nos ensina que é o ser e não o ter. Eis a grande confusão, e a grande ilusão dos incautos. A partir dessa proposta, teremos um incentivo a mais para vivenciar a honestidade.
HONESTIDADE AUTO VIVENCIADA
Fundamentalmente deveríamos aprender a vivencia-la colocando em prática as verdades que vamos "conhecendo" gradativamente. Ninguém consegue colocar em prática, da noite para o dia, um novo ensinamento, uma nova proposta moral, como a honestidade pra conosco mesmos. Aprendemos que, primeiro se desenvolve esse aspecto intelectual da vida. Aprendemos coisas em nível intelectual e depois, com a experiência que o intelecto vai acumulando, conseguimos colocar em prática pouco a pouco o que assimilarmos.
A honestidade é a virtude da coerência.
E é por não assimilar com a alma, o conhecimento que o intelecto colecionou, que vemos religiosos, vivendo de forma estranhíssima, como por exemplo praticando a exclusão, o preconceito e a violência, em nome de Deus. Vemos médicos pneumologistas que fumam. Encontramos pessoas que tratam da mente, dos outros, enlouquecendo a própria mente através dos expedientes nocivos.Encontramos educadores que se entregam às drogas ensinando como manter a saúde, e muitos dos que ingerem substancias nocivas, oram pedindo por saúde, sem fazer sua parte e sem honestidade para consigo mesmo. Como pode alguém pedir a Deus paz na Terra, paz para si, para a sociedade, se tem os nervos à flor da pele, com pavio curto, ou que não suporta ouvir criticas que a contrarie, que somente aceita ouvir elogios? Como pode alguém que educa, viver de maneira perniciosa? Estas são pessoas desfocadas da coerência.
E é por não assimilar com a alma, o conhecimento que o intelecto colecionou, que vemos religiosos, vivendo de forma estranhíssima, como por exemplo praticando a exclusão, o preconceito e a violência, em nome de Deus. Vemos médicos pneumologistas que fumam. Encontramos pessoas que tratam da mente, dos outros, enlouquecendo a própria mente através dos expedientes nocivos.Encontramos educadores que se entregam às drogas ensinando como manter a saúde, e muitos dos que ingerem substancias nocivas, oram pedindo por saúde, sem fazer sua parte e sem honestidade para consigo mesmo. Como pode alguém pedir a Deus paz na Terra, paz para si, para a sociedade, se tem os nervos à flor da pele, com pavio curto, ou que não suporta ouvir criticas que a contrarie, que somente aceita ouvir elogios? Como pode alguém que educa, viver de maneira perniciosa? Estas são pessoas desfocadas da coerência.
Desse modo, é importantíssimo que aprendamos a ser honestos em nossa intimidade, colocando em prática aqueles princípios já aprendidos, e que são positivos para nossa vida, pois, honestidade não será somente a criatura não roubar, não furtar, não matar, não mentir. É de conhecimento universal, que quem é capaz de mentir, de fraudar, de denegrir, de caluniar, será capaz de roubar, porque já começa por roubar a própria, a paz paz do outro, o espaço do outro. Enfim, toda criatura que é capaz de iludir, contar vantagens para tirar proveito, poderá um dia ser capaz de matar, sequestrar e outros, porque quem não é fiel no mínimo, como ensinou Jesus Cristo, nunca conseguirá ser fiel no máximo.
Se não conseguimos ser honestos, fies e coerentes nas coisas que estão mais facilmente sob o nosso controle, será muito difícil controlar as coisas que nos exijam muito mais sacrifício. É importantíssimo verificar que, nesses dias tumultuados do planeta, sentimos a necessidade da honestidade, então, quando sentirmos alguma coisa em relação a alguém, boa ou não, digamos a esse alguém e não ao entorno colaborando, nos trabalhos da intriga, da maledicência, da fofoca. É melhor dizer por exemplo: Fulano, não gostei do que você fez. Beltrano, por que você fez isto comigo? Qual era a sua intenção? E quando gostarmos, do que fizeram, que também tenhamos a grandeza de dizer: Muito obrigado. Meus parabéns. Você foi muito feliz e me fez muito bem.
A honestidade é essa virtude que não teme dizer sim, e nem teme dizer não. Na Epístola aos Efésios [V, 8 e 15], o Apóstolo Paulo assevera:
A honestidade é essa virtude que não teme dizer sim, e nem teme dizer não. Na Epístola aos Efésios [V, 8 e 15], o Apóstolo Paulo assevera:
- Vede prudentemente como andais. Andai como filhos da luz. E todo filho da luz, todo ser lucigênito, não pode andar sem espalhar claridade. Isto é ser honesto.
Façamos a diferença. Não tenhamos medo de sermos os “tolos”.
Tolo na verdade, é todo aquele que julga poder enganar a própria consciência, sede das Leis de Deus.
Tolo na verdade, é todo aquele que julga poder enganar a própria consciência, sede das Leis de Deus.
UM EXEMPLO ATUAL DE HONESTIDADE
No dia 2 de dezembro de 2012, o mundo presenciou um marcante exemplo de honestidade, quando o corredor espanhol Iván Fernández Anaya competia na corrida de cross-country em Burlada, Navarra. Imbuído do mais autentico espirito esportivo, encontrava-se na segunda colocação, a uma boa distância do líder da prova, o queniano Abel Mutai, medalha de ouro nos 3.000 metros com obstáculos nos Jogos Olímpicos de Londres, quando já no fim da corrida, Iván notou que o seu adversário parou a poucos metros da linha de chegada, pensando já ter ultrapassado a risca. Era uma ótima oportunidade de ultrapassá-lo e vencer!
Normalmente, “qualquer um”, aproveitaria essa chance, mas, o que se viu a seguir foi uma bela atitude de coerência do atleta espanhol. Ele estava a 10 metros da bandeira de chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer. Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o, levou-o até o fim. Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se engado sobre o percurso. Fez isso, sabendo que seu treinador o desaprovaria. Posteriormente ouviu do mesmo, que “desperdiçara” a ocasião.
Ao terminar a prova, disse: "Ainda que tivesse me dito que ganharia uma vaga na Seleção espanhola para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado. Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, como estão as coisas em toda sociedade, no futebol, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem."
O que chamou a atenção de todos foi algo que deveria ser básico no ser humano, mas tem sido exceção: a honestidade.
Com base na transcrição do programa televisivo Vida e Valores - Honestidade, apresentado por Raul Teixeira e Cristian Macedo, ed. FEB. Em 21.12.2009.
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