O ESPIRITISMO MATOU A MORTE
O Universo transborda de vida física e psíquica. Por toda
parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso
panorama, a renovação perpétua de todas as coisas.
Em parte alguma há a morte, como, em geral é considerada
entre nós; em parte alguma há o aniquilamento;
Nenhum ser pode extinguir-se no seu princípio de vida, ou
seja, na sua unidade consciente.
Nada perece. Todo ser se transforma e se esclarece sobre os
degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol, até Deus”. Espírito
imorredouro, lembra-te disto: “A morte não existe.
Léon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor.
Através do espiritismo experimental, tomamos conhecimento de que a morte é, na
verdade, uma simples mudança de estado.
MUDAMOS DO ESTADO SÓLIDO PARA O GOZOSO.
Para
além da vida, abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, em sua forma
imponderável (imperceptível aos sentidos físicos), prepara-se para novas
reencarnações e encontra em seu estado mental os frutos da existência que
findou.
Para a maior parte dos homens, a morte continua a ser o
grande mistério, o sombrio problema que não ousam olhar de frente, não
obstante, para nós espíritas, ela é a hora bendita em que o corpo cansado volve
à grande Natureza, para deixar à alma (Psique) sua prisioneira, livre passagem
para a Pátria Eterna.
O Infinito envolve-a por todos os lados.
O infinito na extensão e o infinito na duração, eis o que se
nos depara, quer se trate da alma, quer se trate do Universo.
Toda morte é um parto, um renascimento;
É a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida
invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço.
Depois de certo tempo de perturbação, tornamos a
encontrar-nos, além do "túmulo", na plenitude das nossas faculdades e
da nossa consciência, junto dos seres amados que compartilharam as horas
tristes ou alegres da nossa existência terrestre.
A tumba apenas guarda o pó que restou da vida física.
Muitas vezes os seres que chorais e que ides procurar no
cemitério, estão ao vosso lado. Vêm velar por vós, aqueles que foram o amparo da
vossa juventude, que vos embalaram nos braços, os amigos, companheiros das
vossas alegrias e das vossas dores, bem como todas as formas, todos os meigos
fantasmas dos seres que encontrastes no vosso caminho, os quais participaram da
vossa existência e levaram consigo alguma coisa de vós mesmos, da vossa alma e
do vosso coração.
Sobre o que nos acontece do outro lado da vida, temos neste
trecho do livro "Semeador de Estrelas" um interessante relato de
Bezerra de Meneses, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco:
Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua
maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. Ele respondeu-me:
- A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a
mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava
dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente: - Bezerra, acorde, Bezerra! Abri os
olhos e vi-a, bela e radiosa.
- Minha filha, é você, Celina?!
- Sim, sou eu, meu amigo. A Mãe de Jesus pediu-me que lhe
dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da
imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das
hostes espíritas que me vinham saudar.
Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora.
Então, Celina, me disse:
- Venha ver, Bezerra. Ajudando-me a erguer-me do leito,
amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com
ternura e lágrimas nos olhos.
- Quem são, Celina? - perguntei-lhe
- Não conheço a ninguém. Quem são?
São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o
nome.
São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram ás sessões
mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga
viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você
estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade... E o
Dr.. Bezerra concluiu:
- A felicidade sem lindes existe, meu filho, como
decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que
semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.
LINDO DEMAIS!!!!
PAZ PRA VOCÊ
CIBELE
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